WhatsApp promove mudança polêmica e essa foi a reação dos usuários

A Meta promoveu uma mudança polêmica no WhatsApp para Windows: a antiga versão nativa deu lugar a uma edição baseada no Edge WebView2.
Embora a intenção seja unificar a interface em todas as plataformas, a troca traz perdas de desempenho e consumo maior de recursos, gerando desconforto entre quem usa o mensageiro no PC.
Interface e desempenho: mais lento e pesado
Ao instalar a atualização beta, o WhatsApp apaga todos os dados locais do app antigo, forçando o usuário a reconectar sua conta e sincronizar todo o histórico de mensagens novamente.
A interface, agora idêntica à versão web, carrega como uma página dentro do Edge WebView2, o que produz atrasos visíveis na exibição de chats, menus e até notificações.
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Usuários relatam lentidão ao abrir grupos e demoras para enviar fotos. Em testes, a versão com WebView2 consumiu até 206 MB de RAM, segundo dados da própria Meta, enquanto a edição nativa utilizava cerca de 5 MB.
Esse aumento drástico no uso de memória deixa o WhatsApp pouco recomendável para computadores com menor capacidade de hardware.
Vantagens e justificativas da Meta

A principal vantagem defendida pela Meta é a possibilidade de acessar os Canais diretamente no app de desktop — funcionalidade que antes ficava restrita à versão web.
Para quem acompanha notícias e atualizações de marcas ou criadores, isso torna o mensageiro mais completo.
A justificativa oficial destaca a unificação da experiência de usuário, simplificando o desenvolvimento e a manutenção. Ao renderizar tudo pela mesma engine WebView2, a Meta pode lançar novidade simultaneamente para web e desktop, sem precisar ajustar código nativo para Windows.
Comparativo com o Telegram
Enquanto o WhatsApp faz esse retrocesso, o Telegram segue oferecendo cliente nativo para Windows, macOS e até versão otimizada para ARM, como o Unigram. Esses apps consomem muito menos memória e mantêm desempenho fluido, mesmo em PCs modestos.
Além disso, o Telegram disponibiliza recursos exclusivos na interface desktop, como stickers animados leves e integração aprimorada com bots, sem depender de engines de navegador.
Para muitos, essa diferença de abordagem evidencia o comprometimento do Telegram com performance e flexibilidade.
O que esperar da versão final

Por enquanto, a troca só afeta usuários do canal beta. A Meta ainda não divulgou cronograma para liberar a mudança a todos.
Resta aguardar se as reclamações levarão a ajustes de otimização ou até mesmo a manutenção de ambas as versões – nativa e web.
Enquanto isso, quem não suporta o consumo excessivo de RAM pode seguir usando o WhatsApp Web em navegador separado ou buscar alternativas de terceiros, mesmo que não oficiais.
Vale lembrar que, por razões de segurança, a recomendação é sempre baixar apps de fontes confiáveis.
WhatsApp no Windows fica mais lento ao trocar app nativo
A substituição da versão nativa pelo WebView2 deixa claro o esforço da Meta em padronizar o WhatsApp, mas ignora os impactos negativos no desempenho e na experiência de quem usa o aplicativo no Windows.
Quem depende de um mensageiro leve e rápido no desktop pode encontrar no Telegram e em alternativas de terceiros uma solução mais adequada.
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