Water Saci usa IA para atacar WhatsApp! Sua conta pode estar em risco

O Water Saci ganhou uma nova forma de ataque que preocupa especialistas em segurança digital. Especialistas ficaram surpresos ao ver o nível de automação, agressividade e camadas de infiltração criadas pelos criminosos.
O golpe começa com um simples arquivo enviado por um contato confiável, mas se transforma em uma invasão completa do computador e do WhatsApp Web da vítima.
Como o vírus invade de forma silenciosa?
O ataque funciona a partir de arquivos aparentemente inofensivos, como ZIP, PDF ou até HTA, que abrem o caminho para a infecção. Um detalhe que me chamou atenção foi o uso de falsas atualizações dentro de PDFs, levando o usuário a instalar uma brecha sem perceber.
Depois que o arquivo roda, o Water Saci conecta o PC a servidores remotos e baixa componentes como instaladores MSI e scripts Python para avançar no ataque.
Como o vírus coleta rastros bancários no PC
O Water Saci é focado em roubo bancário. Quando entra no PC, o script analisa pastas, módulos de segurança e vestígios de bancos instalados. Isso permite identificar qual instituição o usuário utiliza.
Depois disso, começa uma varredura mais profunda que desarma antivírus, altera processos do Windows e copia históricos do navegador. O sistema passa a ser monitorado e constantemente reinfectado sempre que o usuário acessa o banco.
Como o Water Saci usa o WhatsApp para se espalhar sozinho

O lado mais impressionante é a automação que toma controle do WhatsApp Web da vítima. Um script chamado “whatsz.py” usa Selenium e bibliotecas avançadas, além do suporte de modelos como Gemini e ChatGPT, para criar funções inteligentes e organizar todo o fluxo de envio de novas infecções.
Assim, o WhatsApp passa a disparar mensagens maliciosas para todos os contatos sem que a vítima perceba.
Como se proteger desse novo golpe
Para evitar cair em golpes como o Water Saci, a Trend Micro recomenda algumas medidas práticas. Eu também concordo que são essenciais para proteger qualquer usuário:
– Desativar downloads automáticos;
– Ter cuidado com anexos enviados por conhecidos;
– Usar plataformas oficiais para documentos sensíveis;
– Bloquear envio de arquivos em dispositivos corporativos;
– Autenticação em duas etapas;
– Treinamento e conscientização em empresas.
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