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NASA revela lugares que poderão ser inabitáveis ​​até 2050

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NASA revela lugares que poderão ser inabitáveis ​​até 2050 – Foto: Freepik

As alterações climáticas são uma realidade cada vez mais preocupante. Um estudo recente revelou que 2023 teve o verão mais quente dos últimos dois mil anos, resultando em mais de 3.000 mortes diretamente relacionadas ao calor. O último relatório do programa de monitorização do clima da União Europeia, Copernicus, prevê que o verão de 2024 no hemisfério norte será “infernal”.

Impacto do calor na saúde

Diante dessas previsões alarmantes, o Ministério da Saúde da Espanha lançou uma campanha para informar e sensibilizar os cidadãos sobre os riscos do calor para a saúde. A NASA também alertou que, até 2050, algumas regiões do planeta poderão se tornar inabitáveis devido ao aumento das temperaturas.

O aquecimento global e suas consequências

O aquecimento global tem causado um aumento na frequência e gravidade das ondas de calor ao redor do mundo. A NASA, utilizando dados de satélites, criou um mapa que prevê que algumas regiões se tornarão inabitáveis dentro de três a cinco décadas. Isso se deve ao estresse térmico que o corpo humano enfrenta, medido pelo índice de bulbo úmido.

O índice de bulbo úmido

O índice de bulbo úmido combina temperatura e umidade do ar para avaliar o estresse térmico que uma pessoa pode suportar. Os cientistas concluíram que a temperatura máxima de bulbo úmido que os humanos conseguem sobreviver é de 35 graus Celsius durante seis horas consecutivas. Acima desse valor, é impossível regular a temperatura corporal.

Regiões mais afetadas

Os territórios que podem ser mais impactados pelo aumento da temperatura do bulbo úmido incluem:

  • Sul da Ásia, Golfo Pérsico e Mar Vermelho até 2050: Cidades como Kuwait, Dubai e Bagdá podem se tornar inabitáveis para atividades ao ar livre durante o dia.
  • Leste da China, Sudeste Asiático e Brasil até 2070: Essas regiões também enfrentarão temperaturas críticas.
  • Estados Unidos: Áreas como Arkansas, Missouri e Iowa podem atingir o limite crítico de temperatura do bulbo úmido.

As previsões alarmantes sobre o aumento das temperaturas globais destacam a urgência de ações para mitigar as mudanças climáticas. A conscientização e a preparação são essenciais para lidar com os efeitos adversos do calor extremo. Governos e cidadãos precisam trabalhar juntos para implementar medidas que reduzam o impacto do aquecimento global e protejam a saúde pública.

Charles Fábion

Baiano que gosta de curiosidades, desafios e charadas, criei esse site justamente para compartilhar meus hobbies, adoro novos desafios.

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