Círculos ou quadrados? A ilusão de ótica viral que vai bugar sua mente
As ilusões de ótica sempre encantaram e confundiram a mente humana. Recentemente, um truque visual viral conquistou a internet ao desafiar nossos sentidos: uma figura que, dependendo do ângulo, se transforma de quadrados para círculos. Vamos mergulhar no fascinante mundo dessa ilusão de ótica, explorar os princípios por trás dela e entender como a criatividade e a engenharia se unem para bugar sua mente.
Ao longo deste texto, abordaremos desde o funcionamento básico das ilusões de ótica até os detalhes do truque realizado pelo engenheiro japonês Kokichi Sugihara, que impressionou a comunidade online e se destacou no Illusion of the Year Contest.
Prepare-se para descobrir como formas geométricas, ângulos e reflexos podem criar imagens que desafiam a nossa percepção!
Como funciona uma ilusão de ótica?
O cérebro humano é incrivelmente eficiente em interpretar imagens, mas também é suscetível a “atalhos” perceptivos. As ilusões de ótica exploram esses atalhos, levando nosso sistema visual a fazer interpretações erradas ou alternativas com base em pistas ambíguas.
Processamento visual e interpretação
Nosso cérebro recebe informações visuais dos olhos e, em poucos milésimos de segundo, interpreta as imagens com base em experiências anteriores, contornos, sombras e cores. Quando os estímulos são ambíguos ou apresentam padrões que podem ser interpretados de mais de uma forma, surgem as ilusões de ótica.
Por exemplo, uma figura com contornos duplos ou com alternância entre superfícies côncavas e convexas pode ser percebida de maneiras diferentes, resultando em interpretações distintas, como ver círculos ou quadrados.
A magia dos reflexos
No truque de Sugihara, o espelho desempenha um papel fundamental. Ao refletir a figura, o espelho altera a forma como os contornos são apresentados. Dependendo do ângulo, certas superfícies parecem curvar-se, fazendo com que os quadrados sejam interpretados como círculos.
Essa manipulação é um excelente exemplo de como a ilusão de ótica pode ser controlada e desenhada para provocar reações e debates intensos entre os observadores.
Círculos ou quadrados? A ilusão de ótica viral que vai bugar sua mente
Aparentemente é uma estrutura composta de quadrados, semelhante a um balde de gelo. No entanto, vê-lo refletido em um espelho se transforma em círculos.
Ao girar a figura em frente ao vidro, a câmera mostra como a figura é composta de círculos e quadrados que aparecem no espelho.
Este estranho truque foi realizado pelo japonês Kokichi Sugihara, que é professor de engenharia na Universidade Meiji, para o concurso de ilusionismo, Illusion of the Year Contest, no qual ficou em segundo lugar.

Seu truque simples, mas impressionante, lembra a polêmica em torno do vestido viral, que dividiu a internet em duas facções: os que achavam que era branco e dourado e os que diziam que era azul e preto.
Os diferentes tipos de ilusões de ótica
Além do truque de círculos e quadrados, existem inúmeras outras ilusões que exploram os limites da percepção humana. Conhecer alguns desses tipos amplia o entendimento sobre como nosso cérebro processa as informações visuais.
Ilusões geométricas
Essas ilusões envolvem formas simples, como linhas e ângulos, que podem parecer distorcidas ou variar conforme o contexto. Exemplos clássicos são:
Ilusão de Müller-Lyer: Linhas com setas nas extremidades que parecem ter comprimentos diferentes, embora sejam iguais.
Ilusão de Ponzo: Linhas paralelas que parecem convergir devido à perspectiva.
Ilusões de movimento
Mesmo que a imagem esteja estática, certos padrões podem criar uma sensação de movimento. Essas ilusões são utilizadas em artes digitais e em interfaces de usuário para criar efeitos dinâmicos.
Ilusões de contraste e cor
Mudanças sutis em contraste e cor podem afetar drasticamente a maneira como percebemos uma imagem. O famoso exemplo do vestido que dividiu a internet demonstra como a interpretação das cores pode variar entre indivíduos.
Aplicação dos princípios em outras áreas
Os fundamentos por trás das ilusões de ótica têm sido aplicados em diversas áreas:
Design de interfaces: Desenvolvedores utilizam princípios de contraste e movimento para melhorar a experiência do usuário.
Arquitetura: Técnicas ópticas são empregadas para dar sensação de amplitude ou modificar percepções do espaço.
Psicologia: Pesquisas sobre como o cérebro processa essas ilusões ajudam a entender melhor os mecanismos da visão e dos processos cognitivos.
Aplicações práticas das ilusões de ótica
Embora pareçam apenas um entretenimento visual, as ilusões de ótica têm diversas aplicações práticas e inspiram inovações em múltiplas áreas.
Educação e divulgação científica
Utilizar ilusões de ótica em salas de aula pode tornar o ensino de conceitos de física e psicologia visual mais interativo e memorável. Demonstrações práticas ajudam os estudantes a entender como a percepção humana funciona e quais são as limitações dos nossos sentidos.
Professores podem incorporar experimentos com impressoras 3D para reproduzir ilusões e demonstrar os princípios de contorno, luz e sombra.
Ilustrações dinâmicas ajudam a explicar conceitos complexos de forma mais acessível, aproximando a ciência do público leigo.
Design e marketing
No mundo do design, entender como os olhos humanos processam informações visuais pode ser um diferencial para criar marcas e campanhas publicitárias impactantes.
Anúncios que utilizam ilusões de ótica podem chamar mais atenção e engajar o público ao criar uma experiência visual inusitada.
Layouts de sites e interfaces de aplicativos podem se beneficiar desses princípios, melhorando a experiência do usuário com elementos visuais que se adaptam e surpreendem.
Arquitetura e urbanismo
Engenheiros e arquitetos também se inspiram em ilusões de ótica para criar estruturas que brincam com a percepção de espaço. Esses efeitos podem ser aplicados para:
Otimizar a sensação de amplitude em espaços pequenos.
Criar fachadas dinâmicas e interativas que surpreendem visitantes.
Desenvolver ambientes que se transformam com a luz natural, alterando a percepção dos espaços em diferentes momentos do dia.